Saiu no @AlmaPretaJornalismo: “A região metropolitana de São Paulo sofreu mais um apagão no fim de semana, com 2,1 milhões de pontos de energia afetados por uma tempestade na sexta-feira, 11. Nas periferias, onde o racionamento e a baixa qualidade dos serviços são comuns, os impactos das privatizações são ainda mais graves. Esse não é o primeiro incidente, uma vez que, em novembro do ano passado, a Enel causou a interrupção de energia milhares de pontos após uma chuva com rajadas de vento”.
No texto assinado por Fernanda Pinheiro da Silva, mestre em Geografia Humana e doutoranda em Planejamento pela Universidade Federal do ABC (UFABC), há a constatação de que “o corte no fornecimento de energia elétrica na metrópole de São Paulo foi mais grave que o registrado no estado da Flórida [EUA] após a passagem de um furacão de categoria três”.
“O sobrelucro privado da expansão de instalações precárias é rapidamente seguido por manifestações privadas de inviabilidade técnica para a manutenção do serviço e para a garantia do acesso, tornados economicamente inviáveis. Mas o lucro é garantido no contrato”, opina a especialista.
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Foto: José Cícero / @AgenciaPublica
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