Saiu no @DiplomatiqueBrasil: ao fazer a “anatomia de um apagão”, Tamara Zambiasi – doutoranda em Geografia e mestra em Estudos Latino-Americanos na Universidade de Cambridge, no Reino Unido – ressalta a crise da privatização dos serviços públicos no país.
“O apagão na cidade de São Paulo e o crescente movimento global de reestatização de serviços essenciais evidenciam as falhas de um modelo de privatização que prioriza o lucro sobre o bem-estar público”, afirma a pesquisadora.
Mais uma vez neste ano, a maior metrópole da América Latina mergulhou no breo. A sexta-feira do dia 11/10 marcou o terceiro grande apagão em menos de um ano. Mais de 3 milhões de moradores ficaram sem energia – não por algumas horas, mas por dias consecutivos, salienta Tamara – evidenciando a fragilidade de um serviço essencial.
“No centro da crise, figura a Enel, multinacional italiana que, desde a aquisição da AES Eletropaulo em 2018, é responsável pela distribuição de energia na capital paulista. A empresa tem sido alvo de severas críticas, com acusações de negligência e má gestão que ganham cada vez mais força entre a população e especialistas”, destaca a estudiosa.
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