Trabalhadores e sindicatos seguem vigilantes durante o julgamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024 da Eletrobras no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Mesmo com uma liminar que impede demissões em massa, o clima é de alerta total, a fim de evitar qualquer tentativa de pressão ou dispensa irregular.
Porém, a luta coletiva já demonstrou sua força: as bases do Rio e de Interfurnas, responsáveis por 40% do corpo de trabalhadores, foram as primeiras a liderar greves e a resistir às tentativas da empresa de impor demissões e acordos ambiciosos. Agora é tempo de esperança, união e preparação jurídica para qualquer manobra que a Eletrobras tente realizar enquanto o processo de dissídio avança no TST.
@VictorCostaFurnas, diretor da ASEF e diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ), destacou outro ponto positivo: neste momento, quem se beneficiaria com o acordo já rejeitado seria a Eletrobras, e não os trabalhadores.
“Cada vez que uma base recua e aceita o acordo, a Eletrobras comemora. [E ela] faz isso porque é ela que precisa do acordo, e não nós. Em conversa com os nossos advogados, ficou claro que a empresa quer um acordo para demitir a gente com o nosso consentimento, com segurança jurídica. Se não tiver acordo, se for para julgamento e se eles começarem a demitir, vamos entrar na Justiça e reintegrar”, afirmou.
Ele ainda complementou que “se eles entrarem com alguma medida lesiva, o nosso jurídico está pronto para comunicar ao TST”. “Eles vêm perdendo todas [as ações] no TST, e é por isso que ele vêm pressionando pelo acordo [ACT]. Se tiver acordo, eles vão conseguir colocar as normas dentro dele, mas se for para julgamento não”, frisou.
Victor Costa revelou que “as cláusulas preexistentes a gente tende a conseguir mantê-las. A empresa sonda o tempo todo, mas não apresenta nenhuma proposta nova. Se querem um acordo, precisam trazer uma proposta decente, e não essa aí que já rejeitamos. Eu pergunto: ‘Que acordo vale a sua demissão?'”.
Se não houver acordo justo, resistiremos no julgamento!
#ACT #Justo
#Resistência
#ReestatizaEletrobras