Em assembleia de acionistas marcada para a próxima terça-feira, 29, a Eletrobras discutirá as maiores mudanças em seu conselho de administração desde que a companhia foi privatizada pelo governo *golpista* de Jair Bolsonaro (PL), em 2021.
Conforme a @FolhaDeSPaulo, nesse encontro, os acionistas votarão o acordo que garante maior participação do governo na administração da companhia e decidirão os representantes de acionistas privados.
É o que já havia saído na coluna de Lauro Jardim, para o @JornalOGlobo: “A temperatura no topo da Eletrobras está subindo barbaramente. E o motivo é a assembleia de acionistas marcada para o dia 29, quando será votado o acordo que dá maior participação do governo na administração da empresa e decidido quem serão os conselheiros dos acionistas privados”.
De acordo com o colunista, “Marcelo Gasparino, candidato à reeleição, representando um grupo de acionistas privados – entre eles o investidor Lirio Parisotto –, escreveu uma carta aberta aos acionistas ‘em resposta à quarta manifestação pública da Eletrobras, na qual a administração da companhia reitera a sua campanha institucional em favor dos sete candidatos por ela indicados ao conselho de administração e, ao mesmo tempo, desqualifica os demais nomes submetidos por acionistas’. Ou seja, por ‘demais nomes’ (leia-se Gasparino)”.
“Em sua carta, Gasparino, que também é conselheiro na Vale e há pouco renunciou a uma cadeira no colegiado da Petrobras, acusa a direção da Eletrobras a ‘promover ativamente os seus sete candidatos ao conselho de administração enquanto tenta desqualificar candidaturas legítimas de acionistas com histórico e representatividade na companhia'”, afirmou Jardim.
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