A indefinição sobre o poder de voto do governo federal na Eletrobras privatizada pode até prejudicar a renovação da concessão da usina nuclear de Angra dos Reis (RJ), ou Angra 1, no conselho de administração da empresa.

O prazo de revalidação termina no fim deste ano. Porém, a ala privada da Eletrobras, em guerra com o governo Lula, não aprova o plano de investimentos de Angra 1, que gira em torno de R$ 880 milhões.

Ressaltando que há uma ação em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) que deve definir o peso do voto da União na Eletrobras. O governo federal, que detém 43% das ações, vota hoje como se fosse dono de apenas 10% das ações da ex-estatal.

Nesse processo judicial, o governo pede para ter voto proporcional às ações que detém. O caso tem como relator o ministro Kassio Nunes Marques, o qual foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Há nos bastidores do Palácio do Planalto, contudo, que um possível acordo entre governo Lula e Eletrobras privatizada poderá sair ainda neste mês. Enquanto isso, essa bomba-relógio continua.

Com informações da @VejaNoInsta

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