Representantes da Eletrobras e do governo federal fizeram nesta semana a primeira tratativa de conciliação, a fim de resolver o pedido da União de ampliar seu poder de voto na companhia.
Estamos falando, nada mais nada menos, do que 42% de direito de participação ativa e legal na ex-estatal – o que, convenhamos, é um montante bem razoável.
No ano passado, o governo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o limite de apenas 10% – às vezes até menos – de seu direito de voto na empresa.
A ação, assinada pelo presidente Lula, pede que o trecho só seja aplicável ao direito de voto das ações adquiridas depois da privatização. Quando a Eletrobras deixou de ser estatal, em junho de 2022, a União passou a ter apenas um único assento no colegiado da companhia, embora detenha 42% das ações.
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