O inesperado pedido de demissão do então presidente da Eletrobras Wilson Ferreira Jr., ainda não explicado oficialmente, abriu espaço para várias especulações. Fontes próximas ao assunto, porém, afirmam que o executivo já vinha brigando há tempos com o grupo de acionistas da 3G, sócia minoritária da Eletrobras, e recebia ameaças de ser trocado pelo diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da empresa, Élio Wolff.

Um dos agravantes para a saída do executivo teria sido a disposição do Conselho de Administração, presidido por Ivan Monteiro, agora nomeado presidente da Eletrobras, em negociar com o governo Lula, o qual vem brigando na Justiça para ter mais voz na companhia.

Recentemente, o governo também tentou evitar a demissão de 1.500 empregados que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) da ex-estatal, temendo problemas no funcionamento do setor elétrico brasileiro.

A Eletrobras detém 23% da capacidade instalada de energia elétrica no País e é líder também na transmissão de energia elétrica.

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