A recente troca de relator do dissídio coletivo dos servidores da Eletrobras no Tribunal Superior do Trabalho (TST) pode complicar ainda mais o plano do comando privado da empresa de, eventualmente, promover uma demissão em larga escala no futuro.
Novo relator do processo, o ministro e presidente da Corte, Lélio Bentes, é considerado tão ou até mais afinado com os direitos trabalhistas que seu antecessor, ministro Maurício Godinho, que deixou o caso após assumir a vice-presidência do TST.
Em manifestações ao longo de sua carreira, Bentes tem defendido a tese de que o “direito do trabalho é um instrumento importante para a promoção da liberdade e da dignidade [humana]”.
Segundo fontes internas da Eletrobras, o comando privado torcia para que, com a saída de Godinho, o caso fosse redistribuído para um ministro consideraso conservador, o que felizmente não aconteceu.

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