O ex-governador Roberto Requião entrou com uma ação popular para que a Justiça devolva à União o poder de voto na Eletrobras, perdido com a privatização realizada no governo Bolsonaro, quando Paulo Guedes era o ministro da Fazenda.
“O governo foi lesado de uma forma brutal, com essa negociata da Eletrobras. Ele tinha 65% das ações. De repente, ele fica com 43% das ações. E desses 43% das ações, ele perde o direito de voto de 33%, porque o conselho de administração faz modificações estatutárias”, disse, durante live no Brasil 247.
Para Requião, a privatização da Eletrobras é um “caso de polícia”. Os grupos privados recebem entre R$ 1,80 e R$ 2,40 por ação preferencial. Já as ações ordinárias, do tipo que a União possui, remuneram muito menos.
“O governo brasileiro, que montou a Eletrobras, que construiu as usinas com o dinheiro do povo, recebe R$ 0,40 por ação. A coisa é um absurdo completo. Isso tem que ser esclarecido”, frisou.
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